Páginas não envelhecem, nem saem de moda, sejam elas
celulose, sejam elas virtuais, páginas são eternas, não morrem. Eu invejo a
folha de papel, elas nunca ficam limpas por muito tempo, elas podem ser
corrigidas, recicladas, elas podem conter só um rabisco, "coisas boas,
coisas ruins", elas sempre fazem sentido para alguém. Entendo que ser
folha de papel tenha suas complicações, a angústia da juventude e o destino nas
mãos de segundos, terceiros..., a verdade é que toda folha deseja ser página um
dia. Quando porém eternizadas, são queridas por todos e até mesmo o mais
ignorante dos homens deseja entendê-las com todo o seu esforço. Pois nelas o
aroma da sabedoria exala com poder, por viverem muitas vidas, mesmo contando
uma mesma história; sempre conseguem ser novas versões de si mesmas.
Julianna Santana
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